POR QUE A BÍBLIA EVANGÉLICA TEM MENOS LIVROS?

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A Bíblia é um dos livros mais antigos e influentes do mundo, sendo considerada sagrada por diversas religiões ao redor do globo. No entanto, existem algumas diferenças entre as versões católica e evangélica da Bíblia, sendo uma das principais o número de livros que cada uma contém. Mas por que a Bíblia evangélica tem menos livros do que a Bíblia católica? Vamos explorar essa questão mais a fundo.

Origens e História

Para entender a diferença no número de livros entre a Bíblia católica e evangélica, é preciso analisar suas origens e história. A Bíblia católica inclui os chamados livros deuterocanônicos, que são livros considerados sagrados pela Igreja Católica, mas não reconhecidos como inspirados por Deus pelas denominações evangélicas. Esses livros foram adicionados à Bíblia durante o Concílio de Trento, no século XVI.

Canonicidade

A diferença no número de livros entre a Bíblia católica e evangélica está relacionada à questão da canonicidade, ou seja, quais livros são considerados inspirados por Deus e, portanto, dignos de fazer parte da Bíblia. Enquanto a Igreja Católica considera os livros deuterocanônicos como parte da Escritura Sagrada, as denominações evangélicas baseiam-se no cânon hebraico, que exclui esses livros.

Interpretação Teológica

Outro aspecto que influencia a diferença no número de livros entre a Bíblia católica e evangélica é a interpretação teológica de cada tradição. As denominações evangélicas seguem uma abordagem mais literal e restritiva em relação à Bíblia, enquanto a Igreja Católica adota uma visão mais ampla, considerando os livros deuterocanônicos como parte integrante da revelação divina.

Influência Histórica e Cultural

A divergência no número de livros entre a Bíblia católica e evangélica também reflete diferentes tradições, histórias e contextos culturais. Ao longo dos séculos, as interpretações e práticas religiosas foram sendo moldadas por diferentes influências e tradições, o que contribuiu para a formação e aceitação de diferentes cânones bíblicos.

Conclusão

Em suma, a diferença no número de livros entre a Bíblia católica e evangélica é resultado de uma complexa interação entre história, teologia, canonicidade e influências culturais. Embora as duas tradições compartilhem muitos pontos em comum, suas interpretações e ênfases teológicas acabaram por resultar em diferenças significativas no conteúdo da Bíblia.

Perguntas Frequentes

1. Os livros deuterocanônicos são considerados inspirados por Deus? 2. Quais são os principais livros que estão presentes na Bíblia católica, mas não na Bíblia evangélica? 3. Qual é a visão das denominações evangélicas sobre a autoridade dos livros deuterocanônicos? 4. Como o Concílio de Trento influenciou a inclusão dos livros deuterocanônicos na Bíblia católica? 5. Quais são as principais diferenças teológicas entre a Bíblia católica e evangélica além do número de livros?

Origem da Bíblia Evangélica

A Bíblia é a principal fonte de autoridade para os cristãos em todo o mundo, sendo considerada a Palavra de Deus. No entanto, ao longo dos séculos, surgiram diferentes versões e traduções da Bíblia, com variações no número de livros incluídos em cada uma. Uma das diferenças mais marcantes está na quantidade de livros presentes na Bíblia católica em comparação com a Bíblia evangélica. A Bíblia católica contém sete livros a mais do que a Bíblia evangélica. Esses livros adicionais são conhecidos como livros apócrifos ou deuterocanônicos, e incluem Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1 e 2 Macabeus, além de acréscimos em Ester e Daniel. A decisão de incluir ou excluir esses livros nas Escrituras Sagradas tem raízes na história e na teologia do Cristianismo. Uma das principais razões para a diferença no cânon bíblico entre as tradições católica e evangélica está relacionada à Reforma Protestante do século XVI. Os reformadores, liderados por Martinho Lutero, questionaram a autoridade e a legitimidade dos livros apócrifos, argumentando que não faziam parte do cânon hebraico aceito pelos judeus. Como resultado, os livros apócrifos foram removidos da Bíblia evangélica, seguindo a decisão dos reformadores. Além disso, a tradição judaica não reconhece os livros apócrifos como parte das Escrituras Sagradas, o que influenciou também a decisão dos reformadores protestantes. Para os judeus, o cânon das Escrituras inclui apenas os 39 livros do Antigo Testamento, sem os acréscimos presentes nos livros apócrifos. Dessa forma, os livros apócrifos foram considerados secundários e não inspirados por Deus, sendo excluídos da Bíblia evangélica. Outro fator que contribuiu para a exclusão dos livros apócrifos da Bíblia evangélica foi a ênfase dos reformadores na sola scriptura, que significa “somente a Escritura”. Para os reformadores, a Bíblia era a única fonte de autoridade para a fé cristã, e qualquer livro que não estivesse em conformidade com as Escrituras Sagradas era rejeitado como não canônico. Assim, os livros apócrifos foram considerados como textos de valor histórico, mas não inspirados por Deus. Em resumo, a diferença no número de livros entre a Bíblia católica e a Bíblia evangélica está relacionada à decisão dos reformadores protestantes de excluir os livros apócrifos do cânon bíblico, seguindo a tradição judaica e a ênfase na sola scriptura. Essa diferença reflete as divergências teológicas e históricas entre as tradições católica e evangélica, mas ambas continuam a reconhecer a importância e a autoridade das Escrituras Sagradas como a Palavra de Deus.

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